Eugenio contra todos. Um exercício literário de João Duarte Silva.
E tanto se riam, tanto se riam e as suas bocas tanto abriam, que se viraram do avesso, transformando as suas caras em massas de osso e carne cor-de-rosa, com um pequeno buraco negro no lugar da boca, não muito diferente de um olho do cu. Todos se levantaram dos seus assentos e ordenadamente, a bater com os pés no chão num ritmo marcado de ritual tribal, dirigiram-se ao palco e formaram um círculo e começaram a sacar broches e minetes uns aos outros. Nem todos conseguiram um lugar no palco, obviamente, então ficaram de fora, nos corredores, nos próprios lugares, nos bastidores. Alguns ficaram sozinhos a um canto a chorar pelo olho do cu facial.
Para ler completo de Eugenio contra todos: http://eugeniocontratodos.wordpress.com/
